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"Dançando a pessoa mostra o que está claro e o que está escondido"
Júlia Signer é uma dançarina espiritual que nasceu em 1980 com os olhos no Mistério, escreveu o pai de Júlia que a natureza se “manifestou esplendorosa” com chuvas fortes e ondas bravas porém no momento que a Júlia nasce, o sol nasce e há canto dos pássaros. Carioca, crescida em Sampa. De pequena já dançava, e o gosto foi tomado pra vida toda.
Ainda criança começou seus primeiros estudos formais de ballet clássico e depois ballet moderno na escola Stagium. A primeira bailarina que impactou sua vida foi Isadora Duncan, Júlia menina se encantou com os pés descalços e a influencia da natureza na dança. Iniciando um caminho solo na adolescência a dançar os elementos da natureza.
(QUEM É JÚLIA)
Com 11 anos de idade ganhou um tarot de um amigo, e ali na intuição da infância começou a tirar cartas. Durante a adolescência iniciou os estudos das cartas e segue nessa pesquisa até hoje. Trabalha profissionalmente com as cartas desde os 27.
Quando começou a meditar, aos vinte anos de idade, a dança se desenvolveu como um recurso de “conversar com Deus”. Na faculdade cursou Cinema, com a idéia que “a vida é um filme”. Produziu mais de 30 curtas-metragens e dois longas, tudo de maneira independente com apoio de seu pai e amigos atores. Nos filmes, onde escrevia, dirigia e editava, já se sentia o caráter espiritual e voltado às reflexões profundas.

Com vinte e dois anos entrou em sua vida monásticas foi largando a vida artística pra retornar mais tarde. Seguiu pelo caminho do estudo e ensino espiritual, se formando em duas linhagens de yoga tibetana, a Bon tendo como mestre Tenzin Wangyal Rinpoche; e o Dzogchen tendo como mestre Namkahi Nobre Rinpoche.
Também se formou terapeuta corporal ayurvédica, como aluna de alunos da Kussum Modak e também esteve na Tailândia pra aprender massagem Thai. Na sua formação espiritual se aprofundou também na Cabalá, morando em Israel por um tempo. E nas leituras era apaixonada pela poesia da mística sufi.
Foram 20 anos de dedicação e disciplina impecáveis, formando muitos profissionais da yoga e da massagem e atendendo muita gente para aliviar os seus corações. Dentro desse período realizou o mestrado em Ciências da Religião pela PUCSP escrevendo a tese: “do eu ao não eu”. Na qual se utilizou do conhecimento do Jung pra traduzir a psicologia budista. Nesse mestrado, ela descreveu o que acontece psicologicamente com a pessoa quando atinge a iluminação espiritual. Pelo mérito de sua nota, tirou 10 com louvor, sua obra encontra-se publicada.
Para atingir o aperfeiçoamento Júlia seguiu viajando, aprendendo e ensinando, esteve em diversos países, entre eles Argentina, Colombia, Mexico, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Escócia, Espanha, Alemanha, Holanda, França, Portugal, República Tcheca, Polonia, Israel, Nepal, Índia, Tailândia, Japão. Júlia nunca teve a distância como um impedimento ao seu estudo e trabalho.
(O MUNDO)






(A DANÇA)
A dança a acompanhou por todos esses anos, e uma curiosidade que já mostrava a importância da dança em sua vida é que ela avaliava a evolução espiritual dos seus alunos de yoga tibetana através de como eles dançavam. Ela sempre viu na dança uma maneira de ver “o ser humano inteiro”, “dançando a pessoa mostra o que tá claro e o que tá escondido”.
A vida artística voltou quando tinha 37 anos. Começou por essas coisas do destino, Júlia era a diretora e residente de um centro espiritual da Yoga Tibetana, onde uma professora de Tribal Fusion Belly Dance insistiu em ensinar.
Graziela Calis, era o nome dela, convenceu Júlia de ensinar no Lotus Mar (o centro espiritual). Júlia se fascinou nesse estilo de dança. Dedicada que era, começou a pesquisar e encontrou outras professoras.
Teve a Joline Andrade e a Zoe Jakes como suas principais referências, mas foi na aula da Jill Parker que ela se deparou com o ensinamento que deveria estudar Dança do Ventre em ordem a dançar bem Tribal Fusion.
Porém, surpresa foi que ao chegar na Dança do Ventre encontrou o lar de sua Alma! Peregrinou de professora em professora, aprendendo de cada uma, o que ela tinha a oferecer, suas principais professoras foram: Yasmin Nammu, Jade el Jabel, Telassim Alchira, Mahaila El Hewa, Gisella Daher, Márcia Dib, Ju Marconato, Elis Pinheiro e Nahla Morani.

Nos seus estudos havia algo que acontecia, por ter uma trajetória muito espiritual e ser conectada as energias do corpo e dos elementos, Júlia foi percebendo em seus treinos que a dança falava com ela “mais do que estava sendo dito”.
Demorou 7 anos para ela conseguir escutar, e uma vez que a energia ficou clara, começou a produzir sabedoria com a energia! Criou a Dança do Ventre Espiritual, e de maneira alguma se julga inventora disso, apenas a Júlia revela aqui que já está ali e todo mundo sente.
Nessa vertente da Dança do Ventre, a Júlia utiliza a própria dança como um caminho espiritual. Quando se dança, se sente a energia e assim produz-se mais energia através dos movimentos. O desenvolver dessa habilidade é se conectar com a energia do público, a partir dessa união energética, a dançarina eleva as energia presentes, como também revela e cura energias escondidas e doloridas.
Desde 2020 produz seus próprios espetáculos solos como também participa de shows coletivos e festivais. Produziu e criou junto a dois músicos a trilha sonora ” Ajay”, o álbum disponível em todas as plataformas digitais. Ajay é um espetáculo que ainda não foi estreado. Na sua trajetória pessoal, a Júlia desenvolveu alguns espetáculos de dança de caráter narrativo, contando histórias através da dança. Todos com músicas ao vivo ou produzidas para o espetáculo.
Desde 2023 ensina a Dança do Ventre pelos caminhos mágicos da energia que floresce a beleza do corpo, da mente, da emoção e da alma.
É proprietária da Tenda Dakini, um studio de dança em Itacoatiara, Niterói, RJ. No qual promove aulas, espetáculos e retiros.
(HOJE)





